quarta-feira, 11 de maio de 2011

"Na meditação budista nós não nos esforçamos pelo tipo de iluminação que irá acontecer cinco ou dez anos para frente. Nós praticamos para que cada momento de nossa vida se torne vida real. E, portanto, quando meditamos, nós sentamos por sentar; nós não sentamos por algo mais. Se nós sentamos por vinte minutos, estes vinte minutos deveriam nos trazer alegria, vida. Se praticamos meditação caminhando, nós caminhamos por caminhar, não para chegar. Nós temos de estar vivos a cada passo, e, se estivermos, cada passo nos devolve vida real.


O mesmo tipo de mente atenta pode ser praticada quando tomamos o café da manhã, ou quando pegamos uma criança nos braços. Abraçar é um costume ocidental, mas nós orientais gostamos de contribuir com a pratica da respiração consciente durante o abraço. Quando você segura uma criança nos braços, ou abraça sua mãe, ou seu marido, ou seu amigo, inspire e expire três vezes e sua felicidade será multiplicada ao menos por dez vezes. E quando você olhar para alguém, realmente olhe com a mente atenta e pratique a respiração consciente."



Thich Nhat Hanh, no livro O Coração da Compreensão

( Foto da Cris )

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